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Summary: "A amargura é como beber veneno de rato e esperar que o rato morra"(John Ortberg Jr.). contribui para a doença física e não nos permite experimentar a paz que Deus quer para nós. Viver em paz com todos. (Romanos 12:18).

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AMARGURA

"Que toda a amargura e ira e raiva e clamor e calúnia sejam afastados de vós, juntamente com toda a malícia. Sede bondosos uns para com os outros, de coração terno, perdoando-vos uns aos outros, como Deus em Cristo vos perdoou". (Efésios 4:31-32)

A amargura é definida como raiva e desapontamento por ser tratada injustamente. É uma atitude de raiva e hostilidade intensa e prolongada que é sinónimo de ressentimento e inveja. Muitas vezes, envolve também sentimentos de ressentimento e um desejo de vingança. É o resultado de não perdoar alguém, o que faz crescer a dor e a raiva até que a dor e o ressentimento prejudiquem a visão que a pessoa tem da vida.

Ocorre quando sentimos que alguém nos tirou algo que somos impotentes para regressar. Agarramo-nos à dor numa tentativa de recordar a nós próprios e aos outros a injustiça que vivemos na esperança de que alguém nos salve e restaure o que perdemos. Infelizmente, a amargura só faz crescer o nosso sentido da injustiça. Não faz nada para curar a ferida causada pela injustiça. Na verdade, faz com que a ferida se infecte de raiva. A amargura tem o poder de nos destruir por dentro e pode ter um impacto negativo sobre aqueles que nos rodeiam de muitas maneiras.

"A amargura é como beber veneno de rato e esperar que o rato morra"(John Ortberg Jr.).

Eventualmente, a amargura matar-nos-á quer fisicamente - porque pode contribuir para a doença física - quer espiritualmente ao não nos permitir experimentar a paz que Deus quer para nós. Quanto mais nos agarramos ao passado, mais nos embebedamos com a nossa dor e a experiência pode privar-nos da alegria que podemos encontrar em qualquer coisa. A amargura irá afectar-nos física, emocional e espiritualmente porque o fruto da amargura é um ácido que destrói o seu recipiente.

A amargura começa pequeno. Uma ofensa enterrase no nosso coração. Reproduzimo-la nas nossas mentes, criando rotinas profundas que serão difíceis de reconstruir. Repetimos as nossas mágoas a qualquer ouvinte disponível, incluindo cada detalhe sórdido. Alistamos apoio, empurrando-nos ainda mais para o nosso ressentimento. Ouvimos o nome da pessoa ofendida e o seu encolhimento. Deciframos a ofensa como intencional e o nosso ofensor como cheio de rancor. Procuramos outras razões, tanto reais como imaginárias, para não gostarmos do nosso vilão. Com cada novo pedaço de informação, formamos outra camada de amargura. Enganamo-nos a pensar que ninguém saberá senão que a raiva e o ressentimento têm uma forma de infiltrar-se em tudo.

(Referência - https://www.christianitytoday.com/)

Uma das histórias de amargura mais conhecidas na Bíblia é a história de Caim e Abel (Génesis 4:1-8). Caim torna-se consumido pela amargura pelo seu irmão e por Deus, quando se sente injustamente tratado em relação ao seu próspero irmão Abel. Caim condena Deus e mata o seu irmão por ódio e piedade para consigo próprio.

A amargura é o oposto da maneira de pensar de Deus, e pode afastar-nos de Deus. (http://ubdavid.org/)

Hebreus 12:15 diz: "Cuida para que ninguém deixe de obter a graça de Deus; para que nenhuma 'raiz de amargura' brote e cause problemas, e por ela muitos se contaminem". É um pecado que pode perdurar nas nossas vidas e separar-nos de Deus; o que remove a santidade e a paz de espírito das nossas vidas. Romanos 12:19 ordena-nos que não procuremos vingança, mas que deixemos Deus vingar.

"Se for possível, na medida em que depende de vós, vivei em paz com todos". (Romanos 12:18). Então, como podemos fazer isso? Como podemos evitar que a amargura entre nos nossos corações? Como podemos lidar com os nossos sentimentos, em vez de os deixarmos crescer em amargura? Como é que sabemos que temos amargura nos nossos corações?

Abaixo estão 7 sinais de que temos amargura no nosso coração:

1. Sente-se raiva cada vez que se ouve o nome de uma determinada pessoa.

Provavelmente todos nós já sentimos os nossos músculos a apertar e os dentes a apertar quando ouvimos o nome de certas pessoas. Embora isso seja de esperar quando fomos feridos de uma forma substancial, é um sinal de que não perdoámos totalmente a pessoa.

2. Reproduzimos uma conversa ou experiência vezes sem conta na nossa mente.

Quer se trate de uma conversa ou de uma experiência, faz-se algo que está no passado vir para o presente cada vez que se repete na mente. Jesus veio para redimir o nosso passado, mesmo as partes que não são resultado do nosso pecado. Contudo, quando os revivemos, não estamos a permitir que Ele o faça. Devemos fazer o que o Apóstolo Paulo nos diz em Filipenses 3:13: "Esquecendo o que está para trás e esforçando-nos para o que está à frente".

3. Ficamos felizes quando outra pessoa falha.

Celebrar o infortúnio de outras pessoas é malícia e é pecado. A malícia mostra que estamos a abrigar amargura nos nossos corações.

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