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Razões Para Não Crer
Contributed by Luiz Júnior on Mar 8, 2006 (message contributor)
Summary: Algumas pessoas tomaram a seguinte decisão na vida: Não vou crer! Essa decisão foi tomada de antemão. Contudo tais pessoas precisam justificar tal postura. Elas precisam de razões para apoiar sua incredulidade, sua dureza no coração e sua cegueira.
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RAZÕES PARA NÃO CRER
Jo 9:13-35
Introdução:
Algumas pessoas em sua busca da verdade fazem alguns questionamentos para que venham a crer e confessar que Jesus é o Senhor.
Podemos até mesmo esperar uma certa resistência humana a crer. Quando esses questionamentos são sinceros e honestos eu vejo alguns benefícios:
(1) Evitam decisões impensadas e precipitadas. Fazem com que venhamos a tomar uma decisão madura e leva-nos a crer de uma maneira inteligente.
(2) Evita que pessoas venha a crer em tolices, mitos e crendices. Crer também é pensar.
No entanto algumas pessoas também tomaram a seguinte decisão na vida: Não vou crer! Não vou me converter jamais! Nada fará com que eu me arrependa dos meus pecados e converta ao Senhor Jesus! Essa decisão foi tomada de antemão. [a priori]. Contudo tais pessoas precisam justificar tal postura. Elas precisam de razões para apoiar sua incredulidade, sua dureza no coração e sua cegueira. É exatamente isto que ocorre nesta cena.
A notícia de que um cego foi curado se espalhara pela vizinhança que levaram o caso para os fariseus [religiosos] que a partir da iniciaram uma espécie de CPI do Cego para que possam justificar sua incredulidade, sua dureza e cegueira espiritual. Essa investigação nos proporciona uma excelente amostragem daquilo que os homens colocam como razão para não crer. No processo de investigação os religiosos expuseram o fundamento de sua incredulidade, e suas razões não são razões apenas pessoais, são razões inerentes a qualquer um quer resolva não crer. As pessoas não crêem por causa das...
I. TRADIÇÕES RELIGIOSAS [13-17]
Os fariseus eram pessoas escravas do religiosismo, oponentes de Jesus ao mesmo tempo vistas por muitos como autoridade perante a sociedade.
O que levanta questionamento é isto: Jesus realizara uma cura no Sábado. Não que o ato de cura infligisse a lei do Sábado, numa outra ocasião, que também trouxe celeuma, Jesus mandara um ex-aleijado carregar algo pesado num sábado agora a questão é porque Jesus fizera um trabalho proibido: era proibido pela lei tradicional amassar pão ou algo parecido, o que Jesus exatamente fez!
Nesta CPI eles convocam a principal testemunha, o ex-cego. Então surgem duas conclusões (v.16): Um homem que quebra a lei do sábado não é de Deus. O outro é que “qualquer pessoa que cura um cego é de Deus” [ver. Dt 13:1-5 – mesmo fazendo sinais e prodígios mas afastando as pessoas de Deus]. Conclusão: Jesus é de Deus! Os dois grupos defensores de dois pontos de vistas passam a discutir!
Então perguntaram ao ex-cego [não era autoridade, fora a principal, terceira opinião diante do impasse] (v.17) que por sua vez afirmou: Ele é um profeta!
Ils. Minha mãe! Desde de pequenina instruída numa visão idolatra. Vinda do interior, a mente acostumada...
Aplicação: As tradições religiosas são um empecilho, uma razão para as pessoas não converterem! Muitas pessoas tomaram previamente a decisão: Nasci nesta crença vou morrer nesta crença. Nunca pararam para avaliarem honestamente suas crenças, não sabem mesmo justificar: Por que isto ocorre? O porque as coisas são assim? Há base bíblica para este ato? Ils. Meu irmão. Eu fiz minha obrigação! Religioso e mundano!
Quantas pessoas estão presas as mais diversas tradições humanas, criadas por homem que as fazem escravos? Que cegam as pessoas, que a tornam insensíveis aos fatos. [Ils. Quando novo convertido apresentei o evangelho e citei II Tm 2:5] Os fariseus eram assim? E você?
II. COVARDIA OU MEDO [18-23]
Na condução do processo investigativo, a questão da cegueira de nascença era decisiva, como próprio não tinha essa resposta, chamaram os pais, como testemunha do inquérito.
Eles obedeceram a convocação, mas ficaram desconfortados. Os fariseus estavam irritados; os pais obviamente felizes. Com muita cautela e extrema prudência se limitaram a responder a pergunta de uma forma afirmativa de que era o seu filho, mas a segunda questão como se deu a cura eles não sabiam!
O cego certamente correra para os pais e lhes mostrara o que houve. Aqueles pais embora ficassem felizes pela cura, não se importara com quem foi que o curou, para agradecer, para conhecer. Por que? [Um pai que ver o filho convertido e não se preocupa em conhece quem fez este milagre].
Eles responderam: A questão é com o meu filho ele tem capacidade para responder! [21]. Então a razão para esta frieza, indiferença para com Jesus foi exposta: Covardia! Medo!
Eles sabiam que Jesus fizera isto, mas qualquer atitude deles favorável a Jesus desagradaria os fariseus, então ficaram “na deles”. O medo de serem expulsos, excomungados, sofrerem retaliações levou a não crerem! Criam no milagre, mas não no Senhor para segui-lo e confiar sua vida a ponto de sofrerem por esta decisão!
Aplicação: Muitas pessoas não se convertem ou não crêem no Senhor Jesus por medo e covardia. Covardia do que os outros vão falar. Covardia ou medo de que venham a ser criticados pelos parentes e amigos. Covardia de sofrerem a perda de algum privilegio ou algo que eles acham que é muito importante.